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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Noite de despedida

Uma gota cai
Dos olhos perdidos
No espaço e tempo
O passado traz o tormento
De uma vida que se esvai
Enquanto a dor aumenta
não pela morte à espreita
Mas pela ausência sentida
A dor da despedida
Que na noite se faz
Mais uma flor que se perdeu
Um amor que nasceu, cresceu, evoluiu e morreu
não existe métrica nem padrão,
Neste drama plebeu
apenas o sentimento
Que vaga pelo inutil corpo
E a alma domina
Na esquina
caido encontra-se o rico rosto
numa tentativa louca
de curar o vazio
Do Adeus

Um comentário:

  1. As reminiscências que o eu-lírico passa nesse poema é surpreendente, visto que traz lembranças simples que nos remete ao nosso próprio ato de viver. Lindo poema! Quando der, passe em Lectando-me.

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